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WTorre analisa área novo estádio para o Santos
WTorre analisa área novo estádio para o Santos

FONTE: GloboEsporte.com - 25/02/2015

WTorre analisa área para construção de novo estádio para o Santos

Conversas, ainda iniciais, indicam terreno próximo ao CT Rei Pelé. Clube também avalia propostas para gestão do Pacaembu, que será concedido à iniciativa privada

Quando o empresário Walter Torre pousou de helicóptero no CT Rei Pelé, em 14 de janeiro, para um encontro com o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, as duas partes negaram que a visita tivesse o objetivo de tratar da construção de um estádio. Mas foi naquele dia que começou a discussão sobre a viabilidade de uma arena para o clube.

Presidente do conselho de administração da WTorre, construtora que investiu cerca de R$ 660 milhões na reconstrução do antigo Palestra Itália, do Palmeiras, Torre demonstrou interesse em fazer negócio semelhante com o Santos.

A ida de helicóptero à cidade não foi mero capricho: o empresário queria sobrevoar a área que poderia ser utilizada, um terreno pertencente à União, hoje cedido à Associação Atlética dos Portuários de Santos, bem próxima ao CT Rei Pelé.

– Fui ver (a área apontada). Ali cabe (um estádio), é (uma região) boa, central. Pode ser um bom lugar. Dá para fazer – afirmou Torre ao GloboEsporte.com.

Montagem Terreno Estádio Santos (Foto: Editoria de arte)

O empresário ressaltou que a ideia ainda é embrionária e que novas conversas devem ser realizadas em breve, mas disse ter saído do encontro com boa impressão de Modesto.

– Foi (uma reunião) mais para entender o mercado. A gente espera voltar a se reunir mais para frente. Ele (Modesto) tem uma visão de negócio, seria bom para fazer negócios com ele.

A diretoria santista entende, porém, que mais atraente do que construir uma nova arena na Baixada Santista seria fazer parte de uma parceria para a gestão do Pacaembu, o que foi exposto ao empresário. 

No início do ano, a Secretaria de Esportes da cidade de São Paulo publicou um chamamento público para a concessão do estádio municipal. Mas o modelo proposto não interessa à construtora.

– Não, ainda não (nos informamos sobre o chamamento). Há muita complexidade do ponto de vista do bairro, da infraestrutura. É preciso ir além do futebol, temos de ter ferramentas para faturar. Como o Pacaembu é tombado, podemos fazer poucas coisas. Só com futebol é muito difícil de fechar conta. Não dá para fazer ali uma arena multiuso – disse Torre.

torcida santos pacaembu final campeonato paulista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)O documento da Prefeitura de SP estipula regras pra a concessão do estádio, como a construção de uma cobertura, colocação de assentos nas arquibancadas, um estacionamento para 2.000 carros e a reforma dos ginásios, quadras e piscinas do complexo, que devem continuar de uso aberto à população. O poder público estima um investimento de até R$ 300 milhões para a modernização do local. O prazo final para manifestação de interesse é 20 de março.

Apesar da recusa inicial da WTorre, o Santos ainda avalia a possibilidade de herdar o Pacaembu ao lado de alguma outra parceira.

– Nossa área de patrimônio tem acompanhado (o chamamento). Parece-me uma ideia simpática, de revigorar o estádio, em um lugar central. Desde que resolvido problemas do entorno, é uma coisa interessante – afirmou o diretor-executivo do clube, Dagoberto Santos.

Ele diz que a direção alvinegra foi procurada por potenciais sócios, mas não revela quais seriam.

– Foram várias empresas. O Pacaembu ficou órfão, há necessidade de ter uma marca naquele estádio. Se será o Santos ou não, é uma questão que vamos estudar. É um equipamento esportivo muito bem localizado que precisa ter uma marca para ser viável economicamente.

Há uma preocupação na administração santista com relação às rendas geradas na Vila Belmiro, geralmente mais baixas do que as dos principais rivais. No Brasileiro de 2014, o clube teve a quarta pior média de público, com 9.243 torcedores por jogo. De acordo com o balanço de 2013, o último divulgado, no ano passado, o Santos arrecadou R$ 10,2 milhões em bilheteria naquela temporada – no mesmo período, e antes de inaugurar sua arena, o Corinthians teve receita de R$ 47,4 milhões com a venda de ingressos.

Como as conversas sobre uma nova arena ainda são preliminares, nada foi discutido a respeito do futuro da Vila Belmiro. 

Aquecimento Santos Vila Belmiro (Foto: Marcos Ribolli)