FONTE: GloboEsporte.com - 27/08/2015
Jogadores afirmam que time mineiro está unido com o técnico Vanderlei
Luxemburgo para distanciar a equipe da luta contra o rebaixamento
Não há rachas no grupo do Cruzeiro e nem problemas de relacionamento entre os jogadores e o técnico Vanderlei Luxemburgo. Quem garante são os líderes do elenco cruzeirense. Nas últimas semanas, surgiram vários rumores em Belo Horizonte que falam sobre a divisão do elenco entre dois grupos e, também, falta de diálogo entre atletas e treinador. Tudo negado pelos jogadores após a derrota para o Palmeiras e eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil. O capitãoFábio, jogador que mais vestiu a camisa do clube em todos os tempos, com 649 partidas, garante que o assunto não passa de boato e que não há nenhum tipo de racha no elenco.
Henrique é outro jogador com larga experiência no clube mineiro. Já são 283 jogos com a camisa azul. Um dos líderes do elenco, o volante garante que o grupo está unido e que os boatos sobre racha surgiram por causa da má fase técnica e dos maus resultados.
- Quando as vitórias não vêm criam-se notícias de brigas, de grupo rachado. Isso não existe dentro do nosso grupo. É o momento que a gente está vivendo que não é bom. Nada está dando certo dentro de campo. Estamos nesta situação e temos condições de refletir e fazer o que é melhor para reverter este quadro que estamos vivendo.
Leandro Damião tem opinião bem parecida com a de Henrique. O atacante elogia os colegas de time e afirma que não falta companheirismo e amizade no elenco cruzeirense.
- Quando perde, aparece tudo quando é notícia. Não tem isso não. Nosso grupo é fechado, todos os jogadores se respeitam, e isso que é mais importante. A grande maioria é de família. Na hora que perde, aparece tudo isso.
Fechados com Luxa
- Não é verdade. Jamais. Não tem racha nem no grupo nem com o Luxemburgo. A gente se dá super bem com ele. Essa fase quem está passando é a gente, que entra dentro de campo e faz as coisas acontecerem. O Luxemburgo não tem culpa de nada. Ele só bota o time em campo, e a gente é que corresponde. Estamos com ele. É um treinador experiente. No futebol brasileiro a gente sabe como é: não vem o resultado e começa a desconfiança. Daqui a pouco a gente começa a ganhar e as coisas mudam.