FONTE: GloboEsporte.com - 06/02/2015

"Multifuncional" em campo, Cárdenas chega com trunfos para ser titular

Jogador será apresentado nesta sexta-feira à tarde, na Cidade do Galo, e assinará contrato de empréstimo por uma temporada com o clube alvinegro

Com a chegada de Sherman Cárdenas ao Atlético-MG, o torcedor atleticano se pergunta: onde irá jogar o colombiano no time de Levir Culpi? O questionamento se faz valer pelo fato de a equipe titular ser conhecida e definida desde o fim do ano passado, tendo apenas a entrada de Lucas Pratto no lugar de Diego Tardelli como mudança. Mas o treinador alvinegro não deverá ter problemas, caso escolha o reforço como um dos 11 que irão entrar em campo. As qualidades do gringo ficaram evidenciadas na derrota do Atlético-MG para o Nacional-COL, quando ele fez o gol da vitória do time da Colômbia. 

O jogador colombiano tem características polivalentes que o fazem atuar no meio, mais centralizado, organizando jogadas, ou caindo pelas pontas, mais especificamente pelo lado esquerdo. Caso Cárdenas seja colocado na esquerda, o jovem Carlos é quem será o sacrificado para deixar a equipe.

Com o jogador caindo pela esquerda, o Atlético-MG mantém o esquema de 4-2-3-1, tendo o meio-campo formado pelos volantes Leandro Donizete e Rafael Carioca, com o meia Dátolo centralizado, e Cárdenas e Luan pelos lados tendo Lucas Pratto à frente.

Além disso, o meia pode substituir Dátolo no atual esquema, já que também é organizador de jogadas e também volta para buscar a bola. No segundo jogo das oitavas da Libertadores do ano passado, entre Atlético-MG e Nacional-COL, no Independência, Cárdenas vinha até o campo de defesa do time colombiano dar opção de passe e pegar a bola para armar as jogadas, quando o jogo estava congestionado no meio.

Outra possibilidade, levando-se em consideração os dois esquemas táticos que o técnico Levir Culpi adotou, desde que retornou ao clube no decorrer da temporada passada, é colocar o colombiano centralizado, juntamente com Dátolo, esse mais recuado e apenas um volante. Nesse caso, Rafael Carioca seria o sacrificado, já que Leandro Donizete dá mais proteção à zaga do que o companheiro volante.