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Náutico
Náutico

O Clube Náutico Capibaribe, mais conhecido como Náutico, é um clube multidesportivo brasileiro da cidade do Recife, estado de Pernambuco. Fundado por dois grupos de remadores recifenses em 1898 como Club Náutico do Recife, tem como data de fundação oficial 7 de abril de 1901 (data da primeira ata da agremiação). Seu primeiro time de futebol foi criado em 1905, formado por ingleses e alemães. As cores do clube, presentes no escudo e bandeira oficial, são o vermelho e branco. Seus torcedores são conhecidos como alvirrubros.

Um dos mais antigos e tradicionais clubes do Brasil, é o mais antigo do seu estado e detém a segunda maior torcida de Pernambuco e a quarta maior do Nordeste, conforme pesquisa do Instituto Datafolha de 2010.[1] É considerado o clube das colônias inglesa e alemã da cidade, daí o fato de o Náutico ficar conhecido primeiramente como "clube dos ricos" e "clube aristocrático", o que até hoje se manifesta pelo fato de ter a grande maioria da elite econômica-social do estado como parte importante de sua torcida. Não obstante, com os títulos e glórias conquistados a partir dos anos 1960, considerada a década de ouro do clube, o Náutico começou a receber adesão cada vez mais forte das classes populares do Recife e do estado, tendo hoje uma torcida bastante popular e diversificada.

Foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro, em 1967, o que lhe rendeu uma participação pioneira na Copa Libertadores da América. É campeão do Torneio dos Campeões do Norte-Nordeste (1952). Possui 21 títulos de campeão estadual, o primeiro conquistado em 1934 e o mais recente em 2004, tendo conquistado, em 1951, o título de campeão no seu cinquentenário e, em 2001, o de campeão no ano do seu centenário, feito único em seu estado. É o único clube hexacampeão pernambucano: 63, 64, 65, 66, 67 e 68.

Em Pernambuco, foi o primeiro clube a disputar uma final de Campeonato Brasileiro e a disputar a principal competição do continente, a Copa Libertadores da América. Em cinco oportunidades terminou o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, sendo este o recorde entre os times do Norte-Nordeste, ao lado do Bahia.

O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro dos Aflitos. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 22.000 mil espectadores sentados. Também lhe pertence o CT Senador Wilson Campos - o maior e em melhores situações do Norte-Nordeste do país -, situado no bairro da Guabiraba, no Recife, que possui 49 hectares e conta com quatro campos oficiais e dois campos de futebol de dimensão reduzidas, área para administração, vestiários, alojamentos etc. É dono de uma garagem para remo, situada na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

O clube tem uma rivalidade histórica com o Sport Club do Recife, com quem faz o clássico mais antigo e de maior rivalidade do estado, intitulado de Clássico dos Clássicos, também chamado de Derby Pernambucano, sendo este o terceiro clássico mais antigo do Brasil. Mantém ainda rivalidade com o Santa Cruz Futebol Clube e com o América Futebol Clube, donde o confronto com o primeiro é conhecido como Clássico das Emoções e, com o segundo, Clássico da Técnica e Disciplina.

História

Apesar de a data oficial de fundação ser 7 de abril de 1901, já se falava no Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram. No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingueta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos.

Quando, depois de terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza pelo Capibaribe foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, e ficou marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos, animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos.

No final de 1898, ficou acordada a fundação de uma outra sociedade, que congregaria os dois grupos antes mencionados: o Club Náutico do Recife. Em fins de 1899, por decisão dos seus dirigentes, o clube passou por um processo de reorganização, mas manteve a fidelidade aos esportes náuticos. Nessa ocasião, seu nome foi mudado para Recreio Fluvial. Mas a nova denominação não foi do agrado de todos, resultando que, no início de 1901, foi restaurado o nome anterior – Club Náutico do Recife. E, em 7 de abril de 1901, João Alfarra convocou todos os ligados ao remo para uma solenidade na qual seria lavrada e registrada a primeira ata da agremiação, data que ficou reconhecida oficialmente como a fundação do clube. O documento histórico recebeu a assinatura de todos os presentes - de Antônio Dias Ferreira, presidente da reunião, de Piragibe Haghissé, secretário, e de João Victor da Cruz Alfarra, líder do grupo e pai da ideia.

As primeiras cores adotadas pelo clube foram o azul e o branco.[2]

Diretoria

O empresário no ramo de construção civil Paulo Wanderley foi eleito presidente do Náutico para o biênio 2012/2013[3]. Seu maior ponto de destaque foi a vice-presidência durante o mandato de Berillo Júnior, o que o ajudou a vencer a primeira eleição democrática - a primeira na qual os sócios em dia deram seu voto - para a presidência do clube, com 70% dos votos válidos. [4]

O futebol

O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte, um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, no campo de Santana ou na campina do Derby.

Nessa época, o Náutico ficou conhecido como "Clube dos Brancos", por não permitir negros e mestiços vestindo sua camisa - fato que, assim como em outros clubes brasileiros de origem aristocrática, seria totalmente abolido anos depois.

No Jornal Pequeno de 12 de maio de 1909 encontra-se a primeira referência ao futebol do Náutico:

Consta-nos que os rapazes do Náutico tratam de formar um eleven para bater-se com os do Sport Club

A 21 de junho de 1909, o mesmo jornal publicou o seguinte texto:

Houve ontem no magnífico ground do Derby o primeiro match-training dos estimados rapazes do Club Náutico. Às 5 horas da manhã lá estavam já todos os moços que deviam tomar parte no jogo, alegres e prontos para entrar em combate. Foram logo designados os lugares dos jogadores que tomaram lugar no match-training e dado início ao jogo. Pertencem a este team os arrojados foot-ballers: R. Maunsell, Hermann Ledebour, João Drayer e Artur Ludgren. Os ensaios terminaram pouco depois das 8 horas da manhã, deixando a melhor impressão ao sr. R. Maunsell instructor dos moços. Serviu referee o senhor Hermann Ledebour. Damos parabéns aos rapazes do Náutico pelo bonito começo no foot-ball.

O Náutico jogou com King (goleiro), Avila (lateral direito), Smith (zagueiro central), Ivatt (quarto zagueiro), Cook (lateral esquerdo), Ramage (cabeça-de-área), H. Grant (meia-direita), Thomas (meia-esquerda), Américo Silva (ponta-direita), Maunsell (centro-avante) e João Maia (ponta-esquerda).

Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte dela. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes que se haviam filiado. O clube João de Barros, atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico.

Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Foi fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, à qual o Náutico se filiou. Com isso, os jogadores voltaram, mas o clube se manteve sem muito interesse até chegar à fase do profissionalismo, quando logo conseguiu ser campeão, em 1934, repetindo o feito em 1939, ano em que foi fundado o Estádio dos Aflitos. Nesta época brilhou Fernando Carvalheira, segundo maior artilheiro da história do Timbu até hoje, com 185 gols, além de ser o maior artilheiro em clássicos contra o Sport e terceiro maior em clássicos contra o Santa Cruz.

Década de 1940: Início de uma Época de Ouro

Em 1945, o Náutico aplicou a maior goleada de sua história, ao vencer o Flamengo-Recife por 21 a 3, sagrando-se campeão pernambucano esse ano. Na primeira metade da década de 1940 despontou no Náutico, Orlando Pingo de Ouro, ídolo da torcida que depois brilharia no Fluminense, ponta-de-lança hábil, veloz e goleador.

O último ano da década de 1940 marcaria a chegada do Náutico como grande protagonista do futebol pernambucano, ao se sagrar Tricampeão entre 1950 e 1952 e vencer ainda os campeonatos pernambucanos de 1954 e 1960, conquistando cinco títulos em onze disputados, tendo se sagrado ainda, campeão do Norte e Nordeste em 1952.

Década de 1960: Reconhecimento nacional

O tempo e a história encarregar-se-iam de provar que aquela decisão de dedicar-se com mais interesse ao futebol havia sido uma decisão sábia: o Náutico, um clube laureado nas regatas desde os primeiros tempos, seria, com o passar dos anos, vitorioso também no futebol - pioneiro em Pernambuco em jogos pelo exterior, primeiro tetra, primeiro penta, primeiro e exclusivo hexacampeão pernambucano entre 1963 e 1968. Foi ainda vice-campeão da Taça Brasil em 1967, conseguindo uma participação na Copa Libertadores da América.

Na história da Taça Brasil, o Náutico chegou entre os quatro primeiros colocados por cinco vezes, ficando apenas atrás do Santos neste quesito. Nas seis edições em que participou deste torneio, o Náutico disputou 38 jogos, com 19 vitórias, 6 empates, 13 derrotas, 62 gols a favor e 46 contra. O vice-campeonato de 1967 foi a melhor colocação, com o Timbu ficando 2 vezes em terceiro e outras 2 em quarto, além do sétimo lugar em 1964, na colocação menos brilhante do Náutico na Taça do Brasil.

Considerando a terceira colocação na Copa do Brasil de 1990, por seis vezes o Náutico ficou entre os quatro melhores colocados de torneios disputados em formato de copas nacionais, melhor performance de um clube do Nordeste, considerando este parâmetro.[5]

Na principal competição sul-americana, o Náutico foi eliminado por um erro da Conmebol, que não havia autorizado duas substituições por jogo naquele ano, regra já estipulada pela FIFA e usada no Brasil pela CBD. O treinador do Náutico, para gastar tempo, substituiu um atleta quando o time já tinha a vitória garantida contra o Deportivo Portugués, da Venezuela, e acabou acarretando a eliminação da equipe, com a perda dos pontos da partida, após o jogo. A equipe venezuelana acabou, então, por ganhar a vaga do Náutico no grupo e se classificar para a fase seguinte.[6]

Na década de 1960, a melhor de sua história, o Náutico conquistaria também o título de Tricampeão da Copa Norte em 1965, 1966 e 1967, além de Campeão dos Campeões da Copa Norte em 1966. Um dos principais responsáveis por essas grandes conquistas do Náutico foi o atacante Silvio Tasso Lasalvia, o Bita, maior artilheiro da história do Timbu com 221 gols marcados em 319 jogos entre 1962 e 1971. Uma de suas grandes partidas foi contra o Santos de Pelé, no Estádio do Pacaembu, pela Taça Brasil de 1966, quando o Náutico venceu o Santos por 5 a 3, quando Bita marcou quatro gols. O alvi-rubro se manteria invicto em seu estádio por 85 jogos, com 70 vitórias e 15 empates entre 29 de novembro de 1963 e 30 de Março de 1969.

Décadas de 70, 80 e 90: Oscilações de desempenho

Na década de 1970 o Náutico só ganharia o Campeonato Pernambucano de 1974, vencendo a final contra o Santa Cruz, tirando deste, que era pentacampeão naquele momento, a possibilidade de se igualar ao Náutico como hexacampeão - feito que o Náutico também fez ganhando o campeonato sobre o Santa Cruz em 2001, permanecendo como hexa único. Mas o clube viveria um grande momento no futebol ao manter-se invicto por 42 jogos, entre agosto de 1974 e maio de 1975, com o seu goleiro Neneca tendo ficado sem tomar gols, entre agosto e novembro de 1974, exatos 1.636 minutos com a bola rolando. Neneca até hoje ainda é o recordista mundial.

Nos anos 1980, o Náutico foi Bicampeão em 1984/1985 e campeão em 1989. Nessa época jogou pelo Náutico o jogador Baiano (que na verdade era capixaba de Vila Velha), terceiro maior artilheiro do Timbu, com 181 gols em 305 jogos. Baiano ganhou ainda o Troféu Chuteira de Ouro, como o maior artilheiro do Brasil nos anos de 1982 e 1983.

A criação da Copa União de 1987, sob uma nuvem de grande desorganização administrativa, afastaria compulsória e injustamente o Náutico da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro, em vista da forma arbitrária e sem critérios claros pela qual os clubes foram "escolhidos" para aquela competição. Alheio a tudo isso, após uma frágil participação na 2ª Divisão (conhecida ainda como Módulo Amarelo) de 1987, o Náutico corrigiria o erro daquele ano dentro de campo, ao sagrar-se vice campeão do Campeonato Brasileiro Série B em 1988, reconquistando a vaga na primeira divisão. A partir de então o Náutico passou a alternar boas e más campanhas, mas manteve-se na 1ª Divisão até 1994, quando foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Em 1996 e 1997 disputando a Série B, a equipe terminou em 3º lugar em ambos os campeonatos, na luta por uma das duas vagas para o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Coincidentemente estes insucessos iniciaram um processo de decadência do Náutico, que enfrentou grandes problemas administrativos e financeiros naqueles anos, fechando o ciclo de uma década ruim para o clube alvirrubro, sem títulos e que acabou por levar a agremiação ao pior momento de sua história, quando caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro , em 1998. Na Série C em 1999 terminou o campeonato em 3º lugar, o que o levou de volta à Série B, onde permaneceria ainda por alguns anos, até o retorno à Série A em 2007.

2001 a 2011: A volta por cima

Na década de 2000, o alvirrubro, após 12 anos sem conquistas, tornar-se-ía bicampeão pernambucano em 2001/2002 (sendo 2001 o ano de seu centenário), sob o comando de Muricy Ramalho (que se transformou em ídolo do clube, sendo atualmente conselheiro), e campeão em 2004. Nesses anos brilharia a estrela de Kuki, terceiro maior artilheiro da história do Timbu, com 172 gols até março de 2007.

Em 2005 o Náutico acabou novamente em 3º lugar na disputa por uma vaga na Série A de 2006. Na última rodada da fase final, em 26 de novembro daquele ano, desperdiçou, jogando em seu estádio, a chance do acesso em jogo contra o Grêmio, numa partida muito disputada, em que o Náutico teve diversas oportunidades e ainda desperdiçou dois pênaltis, mas acabou derrotado ao final por 1x0. O jogo ganhou contornos épicos pelas circunstâncias em que foi decidido e ganhou o apelido de Batalha dos Aflitos. Em 2006, porém, o Náutico mostrou grande e rápido poder de recuperação, enfrentando todas as expectativas negativas da imprensa e desconfiança da torcida. Após longa disputa, em 18 de novembro o time venceu o Ituano em seus domínios por 2 a 0, com um público de mais de 25 mil pessoas, que lotaram o Estádio dos Aflitos. Desta forma a equipe retornou à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, após doze anos de ausência, enterrando o trauma da derrota no ano anterior.

Esse foi um momento de grande alegria para a torcida alvirrubra, confiante em que "um raio não cai duas vezes no mesmo lugar", confome dito popular. O clube poderia estar classificado uma rodada antes, mas enfrentou um Ituano incentivado pelo Coritiba, que também lutava pela vaga. Os jogadores correram o jogo inteiro, com destaque para Kuki, Felipe e Capixaba. Grande parte dessa conquista se deve aos treinadores que passaram pelo clube, como Roberto Cavalo (foi demitido na única derrota nos Aflitos) e Paulo Campos (que, mesmo criticado, conseguiu colocar o Náutico entre os quatro primeiros clubes da Série B, que ascenderiam à Série A). Por fim, foi contratado Hélio dos Anjos, que levantou o moral da equipe e a encaminhou ao acesso. Na história do Campeonato Brasileiro Série B, o Náutico ao final da campanha do ano de 2006 era o clube que mais pontuou, com 484 pontos conquistados em quinze edições.

Ainda em 2006, foi fundada a Associação dos Amigos da Base (AADB), formada por torcedores e simpatizantes do clube, com o objetivo de atuar no desenvolvimento das divisões de base e assim colaborar com o crescimento do Náutico.

No ano de 2007, o Náutico disputou o seu 23º Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão, chegando em décimo-quinto lugar, sendo que no segundo turno foi a oitava equipe que mais pontuou. Em toda a história do Campeonato Brasileiro, o Náutico realizou 431 jogos, tendo conquistado 152 vitórias e feito 545 gols. A melhor colocação do Náutico foi a sexta, no Campeonato Brasileiro de 1984.

No ano de 2008, o Náutico mais uma vez consegue permanecer na Série A depois de um empate de 0x0 com o Santos na Vila Belmiro. O destaque desse jogo foi o goleiro alvirrubro Eduardo, que fez defesas importantíssimas para o clube.

Com o empate, o clube pernambucano garantiu a 16ª colocação do campeonato daquele ano,com os mesmos 44 pontos e o mesmo número de vitórias (11) do Figueirense, mas no saldo de gols, (-10 do Náutico e -24 do Figueirense) o Timbu garantiu sua permanência na Série A.

Na Série A do Campeonato Brasileiro de 2009, o Náutico passou por muitos altos e baixos e, em vista de um mau planejamento, acabou sendo rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2010, teve bom início de campanha na Série B, mas sofreu forte queda de produção no 2º Turno e encerrou sua participação apenas em 14º lugar na disputa.

Em 2011, após a perda do Campeonato Estadual no 1º semestre, a equipe se reorganizou, contratou o técnico Waldemar Lemos, que já havia dirigido o time do Náutico na Série A de 2009 e manteve boa parte da base do elenco do Campeonato Pernambucano. Após um mau início na disputa da Série B, o Náutico reagiria e conduziria uma campanha sólida, de notável regularidade, invicta em seu estádio onde sempre contou com o apoio incondicional de sua fanática torcida, mantendo-se entre os 4 primeiros colocados durante quase todo o campeonato. Em decorrência destes fatores, conquistou a sua volta para a Série A do Campeonato Brasileiro, por antecipação, após uma combinação de resultados na 37ª rodada, disputada em 18 de novembro, que o favoreceu, mesmo perdendo para o Boa Esporte em Varginha por 2x1. Nesse ano, o Náutico foi o único clube nacional, em todas as divisões, que não perdeu nenhum jogo em casa no Campeonato Brasileiro. Foram 13 vitórias e 6 empates,mostrando mais uma vez a força da torcida alvirrubra.

Presente

No decorrer do ano de 2012, o Náutico já disputou a Copa do Brasil sendo eliminado na 2ª fase e o Campeonato Pernambucano onde foi 4º colocado. No dia 19 de maio, voltou a jogar a Série A do Campeonato Brasileiro, depois de 2 anos.

Hino do Clube Náutico Capibaribe

Letra: Tovinho

Da união de duas cores mágicas Nasceu a força e a raça Vermelho de luta Branco de paz Quem olha não esquece jamais

Da união de sete letras mágicas N - A - U - T - I - C - O Nasceu um time que encanta Que manda e desmanda Que faz o nosso Carnaval

Náutico, teu caminho é de luz Tua força, tua garra Fascina e seduz No meu coração Brotou o esplendor De te adorar com emoção No meu coração Brotou o esplendor De te adorar com muito amor

Bloco Timbu Coroado

Todos os anos, nos domingos de Carnaval, o Bloco Timbu Coroado sai pelas ruas do bairro dos Aflitos, no Recife. É muito tradicional na cidade.

O Timbu Coroado saiu pela primeira vez em 1934, quando um grupo de atletas de remo do Náutico saiu pela Rua da Aurora, onde fica a garagem de remo do clube. O hino do bloco é de autoria de Edvaldo Pessoa Turco e Jair Barroso, tendo a composição de Nelson Ferreira.

Estádios

Estádio dos Aflitos

O estádio foi construído em um dos bairros mais nobres da cidade do Recife: Aflitos.

O Estádio Eládio de Barros Carvalho, popularmente conhecido como Estádio dos Aflitos, por estar localizado no bairro dos Aflitos, é o estádio usado pelo Clube Náutico Capibaribe. Foi inaugurado em 25 de junho de 1939. O nome é uma homenagem a Eládio de Barros Carvalho, presidente do clube durante 14 mandatos. Foi o segundo estádio construído por um clube de Pernambuco. O primeiro foi a Ilha do Retiro, do Sport Club do Recife.

  • 1º jogo ( de ): Náutico 5-2 25 de junho1939Sport
  • 1º gol (25 de junho de 1939): Wilson (Náutico)
  • Maior público (21 de Julho de 1968): Náutico 1-0 Sport Clube do Recife (31.061 pessoas)
  • Maior goleada (1 de julho de 1945): Náutico 21-3 Flamengo-PE
  • Capacidade: 22.000 pessoas

Arena Pernambuco

O Náutico passará a jogar na arena após o término da Copa do Mundo de 2014.

No dia 10 de outubro de 2011, O Conselho Deliberativo do clube aprovou o projeto que obrigará ao alvirrubro a jogar na Arena Pernambuco, que está sendo construída em São Lourenço da Mata para a Copa do Mundo de 2014.

Projetado pelo Escritório Fernandes Arquitetos & Associados,o empreendimento contará com um estádio no padrão FIFA, com capacidade de mais de 46.000 pessoas devidamente sentadas, para partidas de futebol e 63.000 pessoas para eventos musicais. Além de praças de alimentação, restaurantes, shopping center integrado, museu, cinemas, teatro, centro de convenções e 6 mil vagas de estacionamento.

O complexo está localizado no município de São Lourenço da Mata a 19 Km do centro da capital Recife. Em um terreno as margens do Rio Capibaribe, na fronteira com os municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. Distante 3 quilômetros do Terminal Integrado de Passageiros, o TIP, (Rodoviaria Estadual) e próxima às Rodovias BR-101, BR-232 e BR-408.

  • Data de inauguração: (previsto para 6 de janeiro de 2013)
  • 1º jogo: (previsão para Náutico x Sport)
  • Capacidade: 46.154 pessoas

A Arena foi projetada para ter o mínimo de impacto ambiental possível. Algumas características merecem destaque:

  • Reaproveitamento das águas pluviais;
  • O Sistema de aquecimento solar, irá aquecer a água e suprir as necessidades dos vestiários, banheiros e cozinhas da Arena, reduzindo em 85% a utilização de fontes elétricas convencionais;
  • Cobertura translúcida, para o máximo aproveitamento da luz solar;
  • Células fotovoltaicas, com capacidade de transformar 50% dos raios solare em energia elétrica, gerando 49.500 quilowatts por hora;
  • Quatro turbinas eólicas com potência de 1.600 quilowatts por hora, irão suprir todo o consumo do sistema de ar condicionado da Arena.

Títulos no Futebol

Regionais

  • Trophy(transp).pngTorneio dos Campeões do Norte-Nordeste: (1952)
  • Trophy(transp).png Tricampeão do Norte: (1965, 1966,1967)
  • Trophy(transp).png Torneio Pentagonal dos Campeões do Norte: (1966)
  • Trophy(transp).png Campeão dos Campeões do Norte: (1966)

Estaduais

  • Pernambuco Campeonato Pernambucano: 21(1934, 1939, 1945, 1950, 1951, 1952, 1954, 1960, 1963, 1964,1965, 1966, 1967, 1968, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002, 2004)
  • Pernambuco Copa Pernambuco: 1(2011)
  • Pernambuco Torneio Início: (1933, 1942, 1944, 1949, 1952, 1953, 1962, 1963, 1964, 1965, 1975, 1978, 1979, 1980)
  • Pernambuco Torneio da Paz: (1943).
  • Pernambuco Torneio Municipal: (1952).
  • Pernambuco Taça Eraldo Gueiros: (1972).
  • Pernambuco Torneio Reabertura do Arruda: (1982).
  • Pernambuco Torneio Jaime Cisneiros: (1990).
  • Pernambuco Taça Centenário do Clássico dos Clássicos: (2009).

Categorias de base

  • PernambucoCampeonato Pernambucano de Juniores:(2005, 2007, 2009, 2012)

Destaques

  • .BrasilVice-Campeão do Campeonato Brasileiro - Série B:(1988, 2011)
  • Brasil Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro (Taça Brasil): (1967).
  • Brasil 3° colocado no Campeonato Brasileiro (Taça Brasil): (1965, 1966).
  • Brasil 4º colocado no Campeonato Brasileiro (Taça Brasil): 1961, 1968).
  • Brasil Semifinalista da Copa do Brasil: (1990).
  • Flags of the Union of South American Nations.gif Primeiro time do estado de Pernambuco a jogar a Copa Libertadores da América: (1968) (16º lugar)

Torneios Amistosos

Torneios regionais

  • .BrasilTorneio Governador Cortez Pereira:(1975)
  • Brasil Copa Finta: (1996).
  • Brasil Torneio do Centenário de Campina Grande: (1964

Símbolos

Escudo

Primeiro escudo oficial do Náutico.

O primeiro escudo data de 1901 e representava o esporte que originou o clube: o remo. Continha uma âncora, dois remos e o diagrama das iniciais do clube: CNC. Em 1931, o clube substituiu o antigo escudo no uniforme por apenas a bandeira, símbolo que ficaria famoso com o reconhecimento nacional do clube mais tarde. Em 1976, foram adicionadas seis estrelas ao redor da bandeira, representando o hexacampeonato da década de 1960.

Em 1996, foi retirado o mastro da bandeira no escudo, ficando apenas a flâmula estilizada, com o nome Náutico abaixo. Em 2008, o clube incrementou a cor vermelha do escudo, substituindo o Náutico pela data de fundação, 1901.

Em 2010, no entanto, o escudo foi mais uma vez mudado: agora o vermelho aparece mais, sendo 3 faixas nessa cor na parte direita do escudo e uma maior que ocupa toda a parte de baixo, com o ano de fundação do clube e uma estrela, como título do centenário. Os remos, a bola e as iniciais CNC continuam, menos inclinados dessa vez. A fonte das letras foi mudada, assim como o desenho dos remos e da bola. Em cima, ainda existem as 6 estrelas vermelhas, representando o hexacampeonato nunca conquistado por nenhuma outra equipe pernambucana.

Apesar das mudanças, foi mantido durante todo o tempo o tradicional símbolo do clube: os dois remos, com uma bola de futebol em cima, e as iniciais CNC entre os remos.

Mascote

O Didelphis albiventris, popularmente conhecido como Timbu.

O Náutico tem como mascote o Timbu (Didelphis albiventris), um marsupial comumente encontrado no Brasil inteiro. Vive em vários ecossistemas, como o cerrado, a caatinga, os banhados e o pantanal, habitando capoeiras, capões, matas e áreas de lavoura, além de se adaptar muito bem à zona urbana, onde encontra farta e variada alimentação em meio aos dejetos domésticos.

Na parte oriental do Nordeste do Brasil (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará), é conhecido por timbu ou cassaco. Nas regiões Norte e Sul brasileiras, é denominado popularmente mucura, e na Bahia é chamado sarigué, sariguê, saruê ou ainda sarigueia, enquanto que no Paraguai e Mato Grosso é conhecido como micurê. Nos Estados Unidos se denomina opossum.

A escolha do Timbu como mascote ocorreu durante um jogo entre Náutico e América/PE, no campo da Jaqueira, em 19 de agosto de 1934.

No intervalo, em virtude da chuva e da falta de condições no vestiário, o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado. Um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de conhaque e pediu que eles bebessem um gole para aguentar o frio. Com isso, a torcida adversária gritava "Timbu! Timbu!" para provocar os jogadores alvirrubros, pois o animal aprecia a bebida alcoólica.

O Náutico venceu o América por 3 a 1. Quando os jogadores do Náutico saíram de campo, foram perturbar a torcida adversária, gritando "Timbu, 3 a 1!".Após este jogo, o Timbu foi o mascote escolhido pelo Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um bloco criado pelo pessoal do remo em 1934 - o Timbu Coroado - que sai aos domingos de carnaval, da sede alvirrubra, e percorre o bairro dos Aflitos.