FONTE: GloboEsporte.com - 16/01/2016
Treinador, que espera contar com o uruguaio em uma semana, diz que manterá linha de quatro na defesa e afirma que força defensiva do time independe do sistema tático
– Não acredito que jogaremos com três zagueiros no momento, vamos jogar numa linha de quatro. Mas não descarto. Mas não sou preso a nenhum sistema, eles são secundários. O equilíbrio será fundamental para o bom desempenho – disse o treinador.
Com a opção dada pelo esquema com a linha de quatro defensiva, Bauza tem duas opções para montar a dupla de zaga titular quando o uruguaio estiver à disposição. A primeira será colocar Rodrigo Caio ao seu lado. A segunda seria escalar Breno. Nesse caso, Rodrigo Caio poderia ocupar a vaga de Hudson no meio-campo e jogaria ao lado de Thiago Mendes.
Quando conquistou Paulistão, Libertadores e Mundial no São Paulo, Lugano teve seu bom rendimento atribuído ao sistema de três zagueiros, que compunha com Fabão e Edcarlos (Alex). Dizia-se até que o uruguaio não conseguiria jogar no 4-4-2, algo que ele desmentiu na sequência de sua carreira.
Nos anos em que foi ídolo do Fenerbahçe (TUR) e capitão da seleção uruguaia, onde chegou à semifinal da Copa do Mundo de 2010 e levantou a taça da Copa América em 2011, Lugano quase sempre atuou numa linha de quatro semelhante à que o Patón monta agora no Tricolor.
Por outro lado, Rodrigo Caio já disse que prefere atuar na zaga. Desde que ascendeu ao time profissional, ele oscila entre essa posição e a de volante. Chegou até a atuar como lateral-direito. Logo na chegada de Bauza, publicamente, ele afirmou se sentir mais à vontade como defensor.
A defesa é a principal preocupação do técnico. Nas duas entrevistas que concedeu desde que chegou ao Tricolor, ele lembrou em quatro respostas que a equipe levou 47 gols no último Campeonato Brasileiro.
– Uma equipe que não sabe defender não pode ser campeã. Para mim, saber defender é fundamental. A ideia é que a equipe não perca o poder ofensivo que tem, mas não sofra tantos gols como no ano passado. Para isso, tem de trabalhar, tem de conscientizar, porque não depende apenas do goleiro ou dos zagueiros, depende dos 11 que estiverem em campo. É esse compromisso que estamos tratando de dar aos jogadores para que façamos uma equipe boa – analisou o comandante são-paulino.
Bauza sabe que ainda é cedo para pensar em time ideal no São Paulo.
– Seria imprudente da minha parte fazer isso agora, até porque estamos mexendo muito na escalação durante os treinos. Além disso, ainda estou conhecendo melhor os meus jogadores. O que posso dizer é que estou contente com o trabalho que estamos fazendo. Estamos no processo pré-competitivo e sabíamos que seria exigente e duro. O importante é que vamos chegar bem no momento das competições.